‘Batalha da Hora’ quer atrair mais público para o movimento hip hop – foto: reprodução |
Concurso de breakdance, um show com o B-Boy paraense Fera e o movimento do público na dança Harlem Shake. Esta é a programação da quarta edição da ‘Batalha da Hora’, evento que recebe grupos de danças urbanas da capital e que, neste ano, ganha o caráter interestadual.
Artistas dos municípios de Manacapuru, Parintins, Presidente Figueiredo, Iranduba, Coari, Boa Vista do Ramos e Boa Vista (RR) já confirmaram a participação no movimento, que acontece domingo (19), a partir 13h, no Conselho de Desenvolvimento Comunitário do Coroado (CDCC), localizado na rua Ouro Preto, 457, Coroado 3.
O evento, organizado pelo grupo de dança Nativos Crew, vai apresentar 16 formações distribuídas nas seguintes modalidades: batalha um por um e três por três. Na ocasião, os participantes enfrentarão o adversário em uma dança que terá duração máxima de 15 minutos. As músicas serão selecionadas pelos DJs Ananias e Carapanã.
A batalha um por um conta com a atuação de 15 participantes que dançam um após o outro, em uma disputa cheia de truques, que ainda exige algo mais forte que é a resistência física. “Quem tiver mais fôlego e conseguir ter mais criatividade para criar as coreografias vence”, cita o diretor do Nativos Crew, Maikon Andrade.
O B-Boy Fera fará o julgamento dos trabalhos, que terão como critérios a musicalidade, as técnicas de movimento e perfeições nas acrobacias. “Terá que ser um B-Boy completo”, comenta Andrade.
De acordo com o organizador, a última edição do evento reuniu um público expressivo e a ideia é que neste ano a plateia chegue ao número de 500 visitantes. “Fomos bem prestigiados em todas as edições e agora, acreditamos que vamos manter o nível. Queremos que os artistas de outros segmentos também vejam as produções do breakdance”, explica.
Para Rafael Ferreira, que também compõe a equipe organizadora, o evento vem oportunizar a interação entre o segmento das crews, termo utilizado para fazer menção aos grupos de dança de rua. “Nossa proposta é divulgar o break e fazer com que as pessoas se integrem ao movimento”, comenta.
Fonte: Em Tempo