Tribunal aguarda votação do Orçamento da União para obter R$ 16 milhões para obras na capital.
Manaus - O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) definiu na última semana o projeto para a ampliação do prédio principal do TRE, que deve custar aproximadamente R$ 16 milhões.
De acordo com o presidente da Corte, desembargador Flávio Pascarelli, o órgão aguarda agora a aprovação do orçamento da União, já que os recursos para as obras são provenientes de uma emenda da bancada federal do Amazonas, para então definir se as obras serão feitas em sua totalidade.
Segundo Pascarelli, caso o valor seja aprovado em sua totalidade, o prédio ganhará novas instalações, incluindo um estacionamento subterrâneo, além de ampliação em outras áreas do tribunal, mas mantendo as características originais na construção, que foi desenvolvida pelo arquiteto Severiano Mario Porto. Se houver algum corte na verba, será feita uma nova análise sobre quais as obras serão realizadas.
O presidente também informou que a ideia de descentralizar as 13 zonas eleitorais de Manaus, que hoje funcionam em um prédio anexo do tribunal, ainda não será implementada por falta de recursos, mas de acordo com ele, o TRE vai começar a trabalhar com o apoio dos Pronto de Atendimento ao Cidadão (PACs).
“Nesses locais nós faremos pelo menos o atendimento dos eleitores, o que já vai melhorar muito o serviço”.
Além das obras na capital, o TRE já definiu um cronograma de obras em outros municípios do interior do Estado. Na sexta-feira passada, o presidente esteve no município de Barcelos para inaugurar o novo prédio da Justiça eleitoral na cidade.
A obra custou cerca de R$ 650 mil. A próxima obra que deve ser inaugurada será no município de Boa Vista do Ramos.
De acordo com o diretor-geral do tribunal, Henrique Levi, ainda neste ano, os municípios de Iranduba e Tabatinga também devem iniciar as obras de reforma e construção dos seus prédios.
Carauari, Borba, Novo Ariupuanã, Anori, Fonte Boa, Careiro da Várzea, Envira, Barreirinha, Pauini, Anamã e Itapiranga, são os outros municípios que devem ganhar novas instalações.
Segundo o diretor, as cidades foram escolhidas conforme a existência de terrenos, ou prédios doados ao tribunal. Henrique Levi também informou que as reformas não devem custar mais de R$ 150 mil, porque serão realizadas por meio de cartas convites.
No município de Iranduba, porém, o valor deve ser de aproximadamente R$ 260, por conta das condições do prédio, que foi doado ao TRE. Já as construções devem ficar em torno de R$ 650 mil.
Levi também explicou que além das obras maiores, estão sendo feitos trabalhos de manutenção em instalações menos danificadas como no caso das cidades de Itacoatiara, Silves e Presidente Figueiredo, onde foram utilizados recursos que sobraram do orçamento do TRE do ano de 2012.
Ele disse, ainda, que o tribunal está dando preferência a construtoras do próprio município, ou de cidades próximas, para reduzir ainda mais os custos.
Fonte: D24am