Padre Carlos Góes atual prefeito de Maués. Foto: Retirada do site Ilha Tupinambarana |
AFINPRESS – Direto de Maués, no interior do Amazonas, a 267 km próximo à Manaus, politicamente sempre foi governada por famílias tradicionais: Negreiros, Esteves, Michiles, Leite.
Destoando desse feudalismo, Miguel Paiva, mais conhecido como Belexo teve a oportunidade de quebrar com a servidão, mas nada fez.
Sua administração deixou a cidade saqueada. Após 8 dias da nova administração comandada pelo prefeito eleito do PT, padre Carlos Góes, o que se ouve nas entrevistas, conversas é de que a cidade foi saqueada.
Um exemplo da indignidade é o débito que o SAAE, órgão responsável pelo abastecimento de água na cidade deve para a Manaus Energia mais de dois milhões de reais e por falta de energia no escritório do órgão a CPU do computador onde armazenam todas as informações tiveram que ser encaminhados para Manaus para análise.
O prefeito Belexo e seus secretários deverão prestar contas de bens e patrimônios da prefeitura como freezeres, geladeiras, motor de popas, canoas, carros e outros bens que foram saqueados.
Os professores do município até hoje não receberam o salário de dezembro. A prefeitura pagou apenas o 13° salário e para alguns profissionais, incompleto.
A atual administração reconhece a dívida e fala que neste momento não tem como pagá-los.
A cidade que padre Carlos Góes vai administrar, nesses primeiros meses ou primeiro ano é só para resolver pendências administrativas anteriores, como pagamentos, identificação de funcionários efetivos e contratados, cargos comissionados reais e fictícios que constam em folha de pagamento mas que não trabalham ou estão em Manaus recebendo, evidentemente que isso não impossibilitará de desenvolver um trabalho para marcar logo sua administração.
A cidade estava sem coleta de lixo e para prejudicar ainda mais a administração que iniciava podaram muitas árvores e deixaram galhos e entulhos por recolhem, dando uma impressão negativa para quem visita a cidade nessa época do ano.
Duas obras que já mereceram posts neste blog continuam paradas. Entra e termina ano e a orla portuária da cidade não é concluída bem como a miniatura de porto feita pelo governo federal que repassou verbas e mais verbas até hoje não terminaram.
Toda essa irresponsabilidade trouxe como conseqüência a derrota do grupo que esteve à frente da prefeitura municipal e a inelegibilidade do deputado Sidney Leite por não ter cumprido com convênios envolvendo recursos federais.
Agora o ex-prefeito Belexo e seus secretários terão que prestar contas do dinheiro público mal utilizado que prejudicaram o povo saterê-mawé.
Fonte: Blog Anfinsophia modificado pelo Portal