A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) – seção brasileira do International Board on Books for Young People (IBBY), cuja missão é divulgar livros de qualidade para crianças e jovens –, reconhecendo o trabalho inédito da escrita literária criada por indígenas para esse público, e como uma ação de fortalecimento da nova década dos povos indígenas (2005-2015) proclamada pela UNESCO, criou, em 2004, em parceria com o Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (INBRAPI), por meio do Núcleo de Escritores e Artistas Indígenas (NEArIn) o Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas.
A obra Olho d’água – o caminho dos sonhos, de Roni Wasiry Guará –, do povo indígena Maraguá, do Baixo Amazonas, é a vencedora do 8º Concurso Tamoios de Textos de Escritores Indígenas. A Autêntica Editora, unindo-se a essa ação inovadora, publica o texto vencedor, possibilitando que este, transformado em livro, possa ser lido por mais pessoas.
Sobre o autor: Roni Wasiry Guará
Sou como o suave canto do vento.
Pertenço ao Povo Indígena Maraguá, um dos poucos de origem Aruak no Baixo Amazonas.
Sou natural do Paraná do Ramos, no Amazonas. Moro na pequena cidade de Boa Vista do Ramos-AM. Nosso povo habita a pequena área indígena Maraguapajy, o País dos Maraguás, no município de Nova Holinda do Norte. A área abriga pessoas de três etnias: Saterê-mawé, Parintintin e Maraguá.
Sou professor da escola CFR – Casa Familiar Rural, que trabalha com questões voltadas ao Desenvolvimento Sustentável, à Preservação do Meio Ambiente, ao Manejo Florestal e a Técnicas Agrícolas, um ensino diferenciado. Sou formando em Pedagogia Intercultural Indígena. Palestrante sobre temas indígenas, também trabalho como radiologista na cidade onde moro.
Pertenço ao Povo Indígena Maraguá, um dos poucos de origem Aruak no Baixo Amazonas.
Sou natural do Paraná do Ramos, no Amazonas. Moro na pequena cidade de Boa Vista do Ramos-AM. Nosso povo habita a pequena área indígena Maraguapajy, o País dos Maraguás, no município de Nova Holinda do Norte. A área abriga pessoas de três etnias: Saterê-mawé, Parintintin e Maraguá.
Sou professor da escola CFR – Casa Familiar Rural, que trabalha com questões voltadas ao Desenvolvimento Sustentável, à Preservação do Meio Ambiente, ao Manejo Florestal e a Técnicas Agrícolas, um ensino diferenciado. Sou formando em Pedagogia Intercultural Indígena. Palestrante sobre temas indígenas, também trabalho como radiologista na cidade onde moro.
Fonte: AutenticaEditora